Os rostos da greve: os utentes que ficaram sem consultas

A greve geral está a ter fortes impactos no setor da saúde. O Conta Lá ouviu utentes que foram afetados pela paralisação.
Regina Nunes
Regina Nunes Jornalista
Fábio Ruela Marques
Fábio Ruela Marques Jornalista
Inês Miguel
Inês Miguel Jornalista
11 dez. 2025, 09:51

Alda Proença, de Trancoso, percorreu mais de 40 quilómetros para uma consulta de medicina interna na Guarda. Sem administrativos e enfermeiros, não terá consulta.

A adesão à greve geral desta quinta-feira está a ter fortes impactos em hospitais e centros de saúde.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) adianta que a adesão está acima dos 90%, com a maioria dos blocos operatórios dos hospitais encerradas e consultas programadas muito condicionadas, quer pela adesão dos médicos e enfermeiros, quer pela ausência de administrativos. 

Em Viseu, o Conta Lá também encontrou utentes que foram afetados pela greve geral. É o caso de Alda Cravo, de 75 anos, que não teve consulta porque o médico de família fez greve.

 

No Porto, um cenário idêntico. O Conta Lá entrevistou uma família que ficou sem consulta na Unidade de Saúde Familiar do Covelo.